Música: quer aperfeiçoar?!?
10:30:00
Perguntaram-me isso em um
encontro de canto litúrgico: “tenho vontade de compor para liturgia, mas tô sem
ideia, sem inspiração. O que posso fazer?!?”
Bom, como a pergunta foi confiada a mim e, aqui pra nós, ela também está dentro de mim, naquele momento respondi utilizando-me de uma outra pergunta: “O que você está ouvindo?!?”. O meu interlocutor entendeu a mensagem! E mais, reconheceu que o seu “menu musical” estava bastante aquém de quem pretende ir um pouco mais longe.
Bom, como a pergunta foi confiada a mim e, aqui pra nós, ela também está dentro de mim, naquele momento respondi utilizando-me de uma outra pergunta: “O que você está ouvindo?!?”. O meu interlocutor entendeu a mensagem! E mais, reconheceu que o seu “menu musical” estava bastante aquém de quem pretende ir um pouco mais longe.
Vale dizer duas coisas: a primeira é
que isso não é crítica a nada e a ninguém... Não estou atirando pedra em quem
escuta determinados estilos musicais. De jeito nenhum! A segunda coisa é que
essa “dica” que estou dando não é o máximo para melhorar.
Fica aqui a intenção de dizer que
podemos servir da experiência de outros... Não se aplica a desvirtuada lei
“nada se cria, tudo se copia”... Não, não! A partir de uma boa referência posso
identificar as disposições interiores já existentes em mim. Algo de muito novo
pode vir pra fora após o contato com o que o outro me oferece.
Para o músico, especificamente,
não basta escutar o que é bom... É preciso muito mais ler o que é bom. Dizem
que músicos ouvem mais músicas do que lêem livros. Por favor, deem os créditos
a quem disse isso (aqui não me lembro), que se tornou bastante esclarecedor pra
mim.
Se quero compor para a liturgia, nada mais justo eu ler um tantinho suficiente antes de me aventurar nos acordes e melodias... os tempos, compassos, métricas, às vezes, são traiçoeiros e numa decisão de letra e sentido, o critério maior não deve ser a sonoridade.
Para quem quer falar de Deus, conteúdo já é muito bom... Mas, a EXPERIÊNCIA é imprescindível! Aqui peço licença para “eu falar para mim mesmo”: Se escolhi para minha vida anunciar a Cristo, tenho que buscar ainda mais e sempre ser íntimo dele. Caso contrário, como diz um amigo seminarista, vou repetir toda hora: “Jesus é Deus, Maria é mãe dos viventes... Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo”. Para não falar dos intimismos quase que romantizados, elevados à mais alta potência.
Se quero compor para a liturgia, nada mais justo eu ler um tantinho suficiente antes de me aventurar nos acordes e melodias... os tempos, compassos, métricas, às vezes, são traiçoeiros e numa decisão de letra e sentido, o critério maior não deve ser a sonoridade.
Para quem quer falar de Deus, conteúdo já é muito bom... Mas, a EXPERIÊNCIA é imprescindível! Aqui peço licença para “eu falar para mim mesmo”: Se escolhi para minha vida anunciar a Cristo, tenho que buscar ainda mais e sempre ser íntimo dele. Caso contrário, como diz um amigo seminarista, vou repetir toda hora: “Jesus é Deus, Maria é mãe dos viventes... Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo”. Para não falar dos intimismos quase que romantizados, elevados à mais alta potência.
Falei de duas coisas que me tocam.
Os outros 2.985.654 passos para aperfeiçoar mais, podemos ir descobrindo pelo caminho.
E pra você?!? Em que queres aperfeiçoar?!?
Os outros 2.985.654 passos para aperfeiçoar mais, podemos ir descobrindo pelo caminho.
E pra você?!? Em que queres aperfeiçoar?!?
Fica a dica aí...
Pe. Flávio Porto
Foto: Paty Villela
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